Max Weber (1864 – 1920) foi um dos mais importantes sociólogos da ‘Sociologia Clássica’. Em sua principal obra: “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, ele analisa a proximidade da formação do capitalismo com a disseminação do protestantismo. Para Weber, existem quatro tipos de protestantismo ascético, que ele considera essenciais para o que chama de ‘o espírito do capitalismo’: O Calvinismo (João Calvino, 1509 -1564), onde o homem só alcançaria suas metas pela predestinação, o que estimulava as pessoas a uma rígida disciplina para o trabalho, relacionando trabalho e fé religiosa; O Pietismo (Philip Jacob Spener, 1635-1705), foi um movimento luterano que era mais rígido do que o Calvinismo em relação a conduta da vida das pessoas nas profissões; O Metodismo, movimento surgido na Inglaterra no século XVIII (John Wesley, 1703-1791 e seu irmão Charles Wesley, 1707-1788), era um movimento de avivamento cristão caracterizado pela sistematização metódica; O Anabatismo, foi um movimento surgido do protestantismo, (Thomas Müntzer 1490 -1525) e tinha como principal reivindicação um modelo igualitarista da época apostólica (livro de Atos). Max Weber considerava que todos esses movimentos, de origem cristã, tinham em comum um comportamento que chamou de ‘Ética do Capitalismo’.
Ao analisar
as relações de trabalho e capital, Weber entendia que a separação dos
trabalhadores dos meios de produção gera conflitos que devem ser resolvidos
pela burocracia (Leis, Decretos, Estatutos, etc.), não sendo possível pensar o
capitalismo como luta de classes. A burocracia deve ser um mecanismo usado para
amenizar os conflitos.
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