Meu filho me perguntou por que o ‘ç’ não faz parte do alfabeto.
Pois é, não faz mesmo! Aí eu resolvi sair em defesa do ‘ç’. Não só está
excluído do alfabeto, como nunca é colocado no início das palavras, então nunca
será o primeiro ou, se você quiser com mais rigor, nunca será a primeira letra.
Também nunca está no final da palavra. Será que é medo daquele ditado que os
últimos serão os primeiros? Pelo sim, pelo não, o ç se parece com muita gente
que eu conheço. São importantes para dar sentido ao trabalho e produzir bens e
serviços para a sociedade, mas na hora do reconhecimento é como se não fizessem
parte do alfabeto.
Não é vogal nem consoante, mas na hora de formar fila,
quer dizer, sílaba, aí elas estão presentes, sempre no meio das palavras que é
para não dar destaques. Aparecem em muitos lugares, mas é como se fossem
invisíveis e sem importância.
Então, fica lançado, com ‘ç’ o movimento pela inclusão do ç no
alfabeto e que seja declarado crime qualquer ato çeçedilhófobo, se quiser pode
também escrever çfobo. Todos os ç terão o direito e o esquerdo de ser colocados
no alfabeto e também no início e no fim das palavras. Para que haja
reconhecimento da importância dessa letra, seja também incluído nas consoantes.
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