O sábado é talvez o dia mais equilibrado da semana. Por estar entre a sexta-feira e o domingo pode-se dizer que está entre a alegria do fim de semana e a ansiedade pelo fim do fim de semana. Tem até poesia para o sábado e entre os que dizem: hoje vou tomar uma! e os que dizem que não bebem nem nesse dia podemos contar quase toda a humanidade! Não se diz isso do domingo ou qualquer outro dia da semana.
É no sábado! Sim. É no sábado que se fazem as maiores
aglomerações na fila do açougue dos supermercados, não há decreto que afaste as
pessoas da carne que vai ser assada no domingo. Tem gente que pede o preço da
picanha e vai logo comprando três olhando para os lados como que a espera dos
aplausos, mas tem quem pede o preço do
filé, daí pede o preço da alcatra, do coxão mole, finalmente lembra de uma
receita espetacular para uma costela: aquela, por favor!
Sábado é o único dia da semana que começa em dois horários
diferentes. Oficialmente começa à meia-noite, exatamente quando finalmente
acaba a sexta-feira, mas há quem afirme por fé que começa às seis horas da
tarde ou meio imprecisamente quando o sol se põe.
Além dos horários para o início do dia, há uma grande dúvida
mundial sobre se sábado é o sexto ou o sétimo dia da semana. Ainda que a Bíblia
garanta que é o sétimo, existe uma norma internacional ISO 8601 (International
Organization for Standardization) que assegura que sábado
é o sexto dia da semana, vá lá entender!
Certo é que culturalmente o sábado é Dia de Saturno, Saturday em
inglês, mas são os escandinavos que tiveram a maior inspiração para denominar
esse dia: laurdag, que vem da palavra laugr/laug, que levou os Islandeses a
chamar de Laugardagur que significa, nada mais nada menos que “banho”. Logo,
laurdag é dia de banho. Parece que aí há um acordo quase generalizado, sábado é
dia de tomar banho, há menos que esteja muito frio!
E porque hoje é sábado, independente de ser o sexto ou o sétimo
dia da semana, eu estou com vontade de me aglomerar numa churrasqueira junto
com meus filhos e amigos para comemorar o fim do mês de julho que já foi. Ah!
Não fosse a pandemia!
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