Todo mundo já sabe que as informações que você possui no seu computador ou celular podem ser transferidas para uma nuvem, essa tecnologia permite que as pessoas compartilhem seus desejos com mais facilidade sem perda de informações e de sentimentos nessa viagem por milhares de quilômetros em frações de segundos permanecendo em total segurança e privacidade apesar da velocidade da informação.
Ainda não estou muito afeito à essas nuvens de informação, para
mim, nuvens continuam sendo aquelas que trazem a chuva ou pelo menos um frescor
em dias de sol quente enquanto ando de bicicleta pela rodovia em meu exercício
vespertino. Às vezes a chuva tão esperada vem na hora inesperada, no meio do
caminho sem um abrigo num dia frio!
Acabei de assar uma cuca e a massa não cresceu, fui buscar na
nuvem de informações entendimento para o motivo e encontrei milhares de
arquivos, uma verdadeira chuva de soluções para minha cuca que já não podia
mais crescer por já estar assada. Aí escutei um ‘plinc’.
Já estou começando a me acostumar com a linguagem da internet,
plinc é um trovão anunciando uma chuva de algum tipo de informação que estamos
esperando ou não, mas chega por alguma mídia e nos molha se estamos no meio do
caminho sem um abrigo por perto. Plinc. Fui ver e era a chuva mais refrescante
e desejada que podia vir neste tempo de seca.
Sabe aquele dia cheio de fumaça e poeira, pois é nem meu
computador queria aceitar as palavras que eu estava tentando escrever, acessei
e fechei dezenas de vezes a página do facebook, cada acesso, mais poeira nos olhos,
até que: plinc, dá vontade de nem ver, vai que é tempestade!
O relógio me dizendo que é hora de mandar a crônica para o
jornal e eu sem o mínimo de capacidade intelectual para escrevê-la. Plinc,
tinha quatro mensagens seguidas no Messenger, olhei a última e imediatamente
abri o word para escrever este texto. Não precisa tempo melhor do que ver uma
mensagem escrita: Você é bonito! Veio da nuvem de informações, só pode ser um
milagre!
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