Fui atrás de um dicionário para resolver uma questão que às vezes me traz grande dor de cabeça. A questão é que tem palavra da língua portuguesa que inferniza o escritor porque traz consigo esse homófono que deixa para trás um rastro de erros nas publicações que não são devidamente revisadas, felizmente isso acontece com qualquer um, especialmente quando esse ‘qualquer um’ costuma publicar quase que diariamente seus textos. Como diria Vinicius: Escrever prosa é uma tarefa ingrata.
Só posso concordar com o Vinicius porque ele certamente disse
‘ingrata’ sem querer dizer literalmente ‘ingrata’! Se o fosse não passaria sua
vida inteira escrevendo. Português também tem isso de literal ou figurado,
ainda bem! Não acho que escrever seja ingrato, mas a língua portuguesa, essa
sim, de vez em quando faz o escritor tropeçar e quando vê, o texto já foi
publicado e ai! não dá mais para corrigir.
Talvez eu não seja o único a plantar uma palavra no canteiro
errado, ainda que seja uma hortaliça da mesma espécie e muitas vezes consumida
sem ser percebida, mesmo assim, se o canteiro é de alface, melhor que não se
plante um pé de almeirão no meio. Já me disse uma professora de linguística que
o importante na comunicação é que a mensagem seja compreensível.
Gramática, linguística e política tudo se parece, há mais de um
sentido para as palavras e a mensagem que se passa, nestes tempos de campanha
eleitoral, traz um otimismo que tem por trás interesses não muito claros na
mensagem, questão de semântica, ou de linguística. Que importam os meios?
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