O Natal é uma data quase tão comemorada quanto o ano novo na sociedade ocidental. É um verdadeiro culto ao deus momo! Só vale a pena celebrar o nascimento de Jesus num lar cristão se, antes, alimentar o principal inimigo de Jesus, o consumismo!
Mas, de onde vem o Natal? Tem aí algum cristão que saiba
fundamentar biblicamente a data? Não, né! Por mais que se queira o Natal como
data cristã, ela não tem nenhum fundamento bíblico e, ao contrário, surge da
adoração a deuses pagãos. Foi uma adaptação feita à cultura grega e
mesopotâmica antiga de celebração do solstício de inverno, no hemisfério norte,
quando ocorre a noite mais longa do ano e, daí em diante o sol terá mais tempo
de luz beneficiando a agricultura e gerando abundância para as famílias. Nesta
data celebravam-se cultos aos deuses Dionísio, deus do vinho e da vida mansa
(Gregos) enquanto os egípcios celebravam a passagem de Osíris para o mundo dos
mortos.
Mas, Jesus nasceu, isso é fato, e era inverno e, se há
generosidade nesse fato é a permissão para que José e Maria passassem a noite
num estábulo onde o Messias nasceria entre os animais irracionais, aquecido
pelas palhas de sua alimentação. As ruas da cidade tem “estábulos” de papelão
esparramados pela rodoviária, pelo comércio que tranca as portas das lojas
cheias de roupas e cobertores deixando do lado de fora mendigos friorentos, dos
consultórios médicos que jogam no lixo o juramento de Hipócrates e atendem quem
tem trezentos reais para a consulta e deixando morrer à mingua os Messias em
seus “currais” urbanos e supermercados fartos de alimentos barrando a entrada
de pobres famintos.
Então é Natal e eu me lembro de uma igreja animada que desejava
fazer um presépio ao ar livre mas o local escolhido estava ocupado por uma
família de paraguaios que ali se
alojaram com suas quatro crianças e não houve argumentação cristã que os
fizesse sair daquele lugar, nem mesmo por uns dias ‘ até depois do Natal’. Era
lugar de grande circulação de pessoas e tanto crentes quanto excluídos tirariam
dali os resultados a que se propunham, uns atrair fiéis para sua igreja, outros
o dinheiro das esmolas para o sustento da família.
É natal e as casas das pessoas abastadas ficam abestadas com a
fartura de comida e bebida com os portões trancados e uma placa na porta indicando
uma empresa de segurança. É o medo que a própria riqueza produz, medo da
pobreza. Jesus era pobre e a elite romana tinha medo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirENTÃO.....
ResponderExcluirE NATAL.....
👍