Antes de acontecer a primeira revolta da vacina no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em 1904, o governo do presidente Rodrigues Alves teve um plano que talvez pudesse dar certo atualmente. Naqueles tempos, as principais doenças eram transmitidas pela enorme quantidade de ratos que proliferavam na capital do país devido ao lixo acumulado por lá, então o governo federal decidiu incentivar o combate aos ratos pagando determinado valor a cada exemplar morto pela população.
Depois de algum tempo a campanha teve que ser suspensa porque
alguns espertos resolveram criar os ratos para aumentar a renda. Então eliminou-se
o lixo acumulado na cidade e forçou-se uma campanha de vacinação em massa do
povo que não queria a vacina, mas a recompensa pelos ratos.
Hoje, tem gente que defende a necessidade de a população ser
vacinada para que haja um efetivo controle da COVID, mas garante de pés juntos
que não tomará a vacina por medo de ela propagar algum outro mal feito
pesquisado e distribuído intencionalmente pelos laboratórios para depois ganharem
fortunas vendendo outra solução para as doenças virtualmente distribuídas junto
com a vacina. Quem garante que o próprio vírus da COVID já não foi criado em
algum laboratório da China ou dos Estados Unidos? Acusação tem aos montes explicação
nenhuma!
Já vi essa conversa quando apareceram outras epidemias de
virose, como a influenza, deram até um nome bonito, H1N1, ainda não sei
o que significa, mas quando veio a vacina, veio junto a história de que era
perigoso tomar porque poderia estar sendo injetado junto alguma doença
degenerativa. Entre um mal e outro pior, tomei a vacina, na época eu trabalhava
no banco e atendia público, melhor prevenir do que remediar.
Pelo sim, pelo não, melhor seguir a orientação das autoridades.
Ontem mesmo o presidente da República externou claramente sua orientação à
Nação: É mais barato e fácil investir na cura do que na vacina. Orientação
claríssima, já que não existe tratamento eficaz contra o vírus que já matou
mais de cento e cinquenta mil brasileiros. A vacina gera anticorpos contra o
vírus e quem já teve a doença, como o presidente, já possui os anticorpos e
talvez não tenham que ser vacinados. Ah, entendi!
Quanto aos ratos, a capital do Brasil mudou-se para Brasília,
mas o criame parece continuar, um prêmio por cada rato não foi e não será
eficiente, melhor fazer um saneamento e remover todo o lixo acumulado ao longo
de décadas.
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