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sábado, 10 de setembro de 2022

E SE EU FOSSE O PRESIDENTE DO BRASIL!

             Já não sou mais político, sou apenas um escrevinhador com direito a todos os sonhos e textos ficcionais e reais que minha memória, inconsciente ou subconsciente derrama atrás dos meus olhos, um pouco acima, nessa região que chamamos de testa, dentro do córtex frontal medial, onde o hipocampo decide por mim que imagens vão se formar pela comunicação que os neurônios fazem entre si através das sinapses elétricas ou químicas.

Já fui presidente algumas vezes, primeiro do Centro Acadêmico de Matemática, depois do Diretório Central dos Estudantes, também do Sindicato dos Bancários e finalmente da Associação dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar, tudo em Dourados, onde não fui prefeito e nem vereador, só uma vez candidato a Vice-Prefeito, lá nos idos de 1.992 quando ainda se militava por uma causa que valesse a pena. Agora me vem esse pensamento: E se eu fosse presidente do Brasil? Acho que meus neurônios andam fazendo muitas sinapses!

Em tempos de eleições esses pensamentos devem passar pela cabeça de muita gente, talvez eu ainda seja uma pessoa normal. A pergunta que não cala minhas ideias é: Se eu fosse presidente, o que eu faria além de me declarar imbrochável? Bom, além de adotar o texto completo do livro UTOPIA como base para a nova Constituição, faria algumas obras importantes como melhorar as condições de saúde e educação para todos os cidadãos, além de filtrar as águas de todos os rios poluídos, reflorestar todas as cidades com mais de cinquenta mil habitantes e devolver todas as terras aos povos originários, feito isso pagaria toda a dívida pública e instituiria o acesso gratuito aos estádios de futebol.

Há também que se pensar na Geopolítica. Nos primeiros seis meses de governo certamente faria uma grande reformulação geográfica do poder político, criando pelo menos cinco Repúblicas com governos regionais e submissas ao poder constituinte central, para isso basta dar poder a cada uma das regiões e para não perder a identidade nacional as Repúblicas seriam denominadas de: República Socialista do Sul; República Socialista do Sudeste; República Socialista do Centro Oeste; República Socialista do Nordeste e República Socialista do Norte e o governo central seria a União das Repúblicas Socialistas do Brasil. Assim, com governos voltados para os interesses locais, nunca mais teríamos problemas regionais e a República Socialista do Nordeste poderia exportar petróleo para o resto do país e se tornaria muito rica. A República Socialista do Sul importaria o petróleo do nordeste em troca de alimentos. No Centro Oeste se criaria gado para exportação, o Sudeste seria o grande polo industrial e financeiro e todas as Repúblicas pagariam royaltes para a República Socialista do Norte para que a floresta ficasse preservada garantindo chuvas regulares e clima ameno no resto do país.

Quanto aos criminosos, cada República que cuide dos seus, não mais será permitido traslado de bandidos entre as Repúblicas. A República do Centro Oeste e do Norte, por terem fronteiras muito extensas com países produtores e exportadores, poderão fazer acordo de livre-comércio de maconha e seus derivados para uso exclusivamente medicinal, a importação e o transporte serão livres desde que recolhidos antecipadamente os impostos devidos, considera-se medicinal, além do que for prescrito pelos médicos, todo consumo de até dez gramas por semana para cada cidadão maior de dezoito anos e de até vinte gramas para os maiores de sessenta e cinco anos de idade, conforme estabelecido no Estatuto do Idoso.

É óbvio que eu nunca serei presidente do Brasil, mas se, por algum feito do destino vier a ser, aí então, sim, faremos a revolução!

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