Já não sou mais político, sou apenas um escrevinhador com direito a todos os sonhos e textos ficcionais e reais que minha memória, inconsciente ou subconsciente derrama atrás dos meus olhos, um pouco acima, nessa região que chamamos de testa, dentro do córtex frontal medial, onde o hipocampo decide por mim que imagens vão se formar pela comunicação que os neurônios fazem entre si através das sinapses elétricas ou químicas.
Já fui presidente algumas vezes,
primeiro do Centro Acadêmico de Matemática, depois do Diretório Central dos
Estudantes, também do Sindicato dos Bancários e finalmente da Associação dos
Produtores Rurais da Agricultura Familiar, tudo em Dourados, onde não fui
prefeito e nem vereador, só uma vez candidato a Vice-Prefeito, lá nos idos de
1.992 quando ainda se militava por uma causa que valesse a pena. Agora me vem esse pensamento: E se eu fosse presidente do
Brasil? Acho que meus neurônios andam fazendo muitas sinapses!
Em tempos de eleições esses
pensamentos devem passar pela cabeça de muita gente, talvez eu ainda seja uma
pessoa normal. A pergunta que não cala minhas ideias é: Se eu fosse presidente,
o que eu faria além de me declarar imbrochável?
Bom, além de adotar o texto completo do livro UTOPIA como base para a nova Constituição, faria algumas obras
importantes como melhorar as condições de saúde e educação para todos os cidadãos,
além de filtrar as águas de todos os rios poluídos, reflorestar todas as
cidades com mais de cinquenta mil habitantes e devolver todas as terras aos
povos originários, feito isso pagaria toda a dívida pública e instituiria o
acesso gratuito aos estádios de futebol.
Há também que se pensar na Geopolítica.
Nos primeiros seis meses de governo certamente faria uma grande reformulação
geográfica do poder político, criando pelo menos cinco Repúblicas com governos
regionais e submissas ao poder constituinte central, para isso basta dar poder
a cada uma das regiões e para não perder a identidade nacional as Repúblicas
seriam denominadas de: República Socialista do Sul; República Socialista do Sudeste;
República Socialista do Centro Oeste; República Socialista do Nordeste e República
Socialista do Norte e o governo central seria a União das Repúblicas Socialistas
do Brasil. Assim, com governos voltados para os interesses locais, nunca mais
teríamos problemas regionais e a República Socialista do Nordeste poderia
exportar petróleo para o resto do país e se tornaria muito rica. A República Socialista
do Sul importaria o petróleo do nordeste em troca de alimentos. No Centro Oeste
se criaria gado para exportação, o Sudeste seria o grande polo industrial e
financeiro e todas as Repúblicas pagariam royaltes
para a República Socialista do Norte para que a floresta ficasse preservada
garantindo chuvas regulares e clima ameno no resto do país.
Quanto aos criminosos, cada República
que cuide dos seus, não mais será permitido traslado de bandidos entre as Repúblicas.
A República do Centro Oeste e do Norte, por terem fronteiras muito extensas com
países produtores e exportadores, poderão fazer acordo de livre-comércio de maconha
e seus derivados para uso exclusivamente medicinal, a importação e o transporte
serão livres desde que recolhidos antecipadamente os impostos devidos,
considera-se medicinal, além do que for prescrito pelos médicos, todo consumo
de até dez gramas por semana para cada cidadão maior de dezoito anos e de até
vinte gramas para os maiores de sessenta e cinco anos de idade, conforme
estabelecido no Estatuto do Idoso.
É óbvio que eu nunca serei presidente
do Brasil, mas se, por algum feito do destino vier a ser, aí então, sim,
faremos a revolução!
ótimo texto.#LARA#.
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