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quarta-feira, 20 de julho de 2022

BRINCANDO DE BRASIL

O Brasil é divertido, basta não levá-lo a sério. Tem um App chamado SLOWLY, pode ser baixado no celular e fazer um cadastro, com ele se pode mandar cartas quase como antigamente, elas demoram vários dias, às vezes meses, para chegar ao destinatário e outro tanto de tempo para que a resposta chegue ao endereço virtual do remetente. É uma imitação virtual dos correios físicos. O bacana é que neste modelo de rede social a comunicação, por ser mais lenta (slow), o que se escreve tem mais consistência do que aquilo que geralmente se publica nas demais redes, tipo Instagram, Twitter, Facebook, etc.

O Brasil se parece com esse App, por mais que existem dezenas de “redes sociais” de televisão, rádio e jornais, o governo manda as cartas com as promessas de campanha para os destinatários, a população, pelo  SLOWLY,    l e n t a m e n t t t t t t e, costumam chegar, totalmente adulteradas e muito tardias, uns quatro anos depois, quase às vésperas da próxima eleição, como antigamente, quando não tinha democracia e até pelos correios era pouco confiável mandar cartas que fizessem algum sentido para a política.

O legal no Brasil é que as leis também não fazem sentido para a política e nem a política faz sentido para as pessoas. Político é sinônimo de corrupto, bem, isso faz sentido! No App SLOWLY, não é necessário informar o nome verdadeiro, com um nome que ninguém sabe quem é de verdade se pode conquistar muitos ‘amigos’ em muitos lugares, quase como o orçamento secreto onde não se sabe bem qual parlamentar vai ser beneficiado e o dinheiro vai de rodo pelo esgoto da política com o fim único de conquistar muitos ‘amigos’ eleitores para a próxima eleição e, de lambuja se desvia parte dos valores, tudo democraticamente.

O que mais me diverte no Brasil é ver o presidente defendendo os evangélicos. Ele não é e nunca foi evangélico, nem filiado a uma instituição deste ramo religioso, nem praticante da fé evangélica, mas parece que ele se diverte, e eu também, com essa história. Consciente ou não, ele parece cumprir a palavra que diz: “É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem” (Lucas 17:1): Rachadinha do filho que não pode ser investigado, rachadinha, no caso é o caso de corrupção em que o filho, ainda deputado estadual no Rio de janeiro teria ficado com parte dos salários dos funcionários do gabinete; Wal do Assaí, aquela assessora do então deputados federal jair Bolsonaro, que nunca trabalhou e recebia salário da Câmara enquanto vendia assaí na praia; O Bolsão do MEC que resultou na prisão do ministro terrivelmente evangélico, pastor Milton Ribeiro, já solto, lógico;  Esquema dos Tratores, aquele esquema do orçamento secreto que usava dinheiro público par comprar tratores superfaturados em até 259%; Bolsão do Busão, processo licitatório aberto para pagar até R$ 480 mil por ônibus que valem só R$ 270 mil; Os Cheques da Michelle, nem preciso falar disso...; Tem também a história do Leite Condensado; o caso das Vacinas Covaxim; O cartão Corporativo, que já torrou tipo uns vinte milhões de reais; as Mansões da família, uma delas adquirida pelo filho Flávio no Lago Sul em Brasília, uma casinha de 1.100 m² num terreno de 2.500 m², pela bagatela de R$ 6 milhões; Para terminar vamos citar só o caso das Viagras das Forças Armadas e as Próteses Penianas... Fala sério, não é?

Mas o caso que mais me divertiu foi o da reunião do presidente com os embaixadores de outros países. Sério, aqui a gente se diverte, o Brasil não é mesmo um país sério! As Urnas Eletrônicas são muitíssimas mais confiáveis que nossa democracia!!!!

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