O Jardim do Éden bíblico estaria localizado entre os rios Tigre e Eufrates, mais ou menos numa região onde atualmente se localiza o Iraque e o Kuwait. O jornal britânico Daily Express publicou matéria de pesquisadores da Universidade de Colônia que afirmam ter encontrado fortes evidências de que o Jardim do Éden tenha existido no topo de uma colina no sudeste da Turquia, num local chamado Gobekli Tepe. Outros pesquisadores afirmam poder ser até na Armênia. Tudo suposições, segundo o texto bíblico, o jardim foi fechado aos humanos, então não dá mesmo para saber onde é, a não ser que se tenha outro Jardim do Éden por aí, por exemplo, em Cascavel, no Paraná, onde eu fui com tomar uma cerveja e comer uns petiscos com a Clara e o português Joaquim.
Pode não ser o Paraíso bíblico, mas
tinha vários Adãos e Evas passeando
entre as árvores enquanto o dia que já virara noite produzia frutos deliciosos
para serem saboreados em pratos colhidos em cardápios quase exclusivos do lugar
e uma banda tocava Rock antigos numa
pregação quase religiosa para fiéis que cantavam junto tomados por algum
espírito que não sei definir muito bem, talvez da bruxa, quem sabe dos gatos,
da própria natureza, exuberante ali, ou por causa da cerveja que se consumia ao
sabor da música, do bate papo e do valor disponível nos cartão de crédito.
Já não preciso mais explicar que o Jardim
do Éden, neste caso, é um bar encravado no meio da natureza. Quando não chove,
pode-se acender uma fogueira e queimar nela horas de conversa e ascender às
alturas depois de umas cervejas e pelo menos uma mordida no fruto da árvore
proibida. Caso esteja muito cansado,
o cliente pode repousar por um tempo numa das redes a um canto do Jardim ou
queimar os infortúnios na Fogueira da
Desilusão, a casa da Bruxa!
O Joaquim, filho de português, não
perdoa uma publicação com erros de gramática ou de grafia. Mas este escrevinhador
é matemático, e estes, são pouco afeitos à gramática. Certamente, a estas
alturas, já devo ter sofrido duras críticas do Joaquim por conta do nome do
lugar, já que o mesmo se chama JAYDIN DO
EDENN!! Parece um pouco com o original, assim como parece sofrerem os habitantes do lugar com as tentações. Fosse
de dia, se podia distrair as ideias no balanço sobre o córrego de água limpas,
mas de noite... não há quem não esteja à procura de um corpo para chamar de seu
e no conhecimento do bem e do mal
fazer a escolha mais prazerosa possível e depois ser expulso do paraíso. Ou ficar
eternamente colhendo o mel!
Lugares como esse deveriam ser
declarados patrimônio cultural imaterial. Ali tem arte, cultura, música e
coisas inimagináveis como dar nome de Rua
Tim Maia, para um estreito caminho que não leva a lugar nenhum, tipo as
músicas do cantor e compositor.
Por fim, não fomos expulsos como Adão
e Eva que não resistiram às tentações. Cá estamos, fora do Jardim, buscando o
sustento entre cardos e abrolhos. Um
pouco de ilusão não faz mal a ninguém. Se cada cidade tivesse um Jaydin, este mundo seria melhor!!
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