Tenho muitas histórias para contar.
Quem não as tem? Mas como contar as histórias sem parecer que sejam inventadas
só para ganhar likes nas redes
sociais? Não que as curtidas não sejam importantes, mas escrever para agradar
leitores que não se importam em pensar é mais fácil e totalmente inútil para a
cultura. Histórias precisam de um conteúdo que transforme a vida de quem as lê.
E hoje eu tenho uma, que está transformando a minha vida: Comprei uma Kombi
home!
Neste exato momento estou de frente
com a maior praia do mundo: A Praia do Cassino, em Rio Grande, RS. É uma praia
diferente, com certeza. Além da ‘grandeza’, possui mais de duzentos quilômetros
de extensão, tem um diferencial importante da maioria das praias, aliás dois: A
faixa de aria é enorme e é permitido, e até incentivado a entrada de veículos
na faixa de aria até na beira do mar; é, também uma das praias mais frias do
Brasil. A água do mar é fria a maior parte do ano, mas, mesmo no verão tem uma
corrente de ar gelado que espanta os banhistas.
Nem por isso deixa de atrair
turistas; eu vim inaugurar minha Kombi aqui. Eu moro há mil e quatrocentos
quilômetros de distância, e, não, eu não viajei tudo isso só para estar aqui na
primeira viagem. Meu filho mora em Rio Grande e a Kombi foi adquirida aqui,
então inaugura-la neste lugar maravilhoso é quase o óbvio. Poderia ter ido para
a Praia da Capillha que fica na Lagoa Mirim, outro lugar bacana, pretendo ir lá
também, mas estar na Praia do Cassino é uma marca que eu quero. Daqui a pouco,
à noite, tem uma feira de artesanato na avenida principal e vale à pena ver.
Além da praia em si e da feira
central, vale visitar os Molhes da Barra do Rio Grande, uma bela estrutura de
pedras feita para amenizar a força da água e permitir que os navios trafeguem
com mais tranquilidade por esse ‘canal’ formado pela barreira de pedras. Um
carrinho movido pelo vento, chamado de vagoneta, transporta os turistas por um
trecho de 4 quilômetros até onde tem trilhos de trem, depois é só se equilibrar
sobre enormes pedras até chegar no farol e tirar uma foto da vitória.
O navio Altair, afundado por um
ciclone desde 1976 é outra atração imperdível; andando pela praia se chega ao
que resta da embarcação que saiu da Argentina com destino a Natal e não
resistiu aos ventos fortes daquele ano.
A praia do Cassino é o balneário mais
antigo do Brasil, fundado em 1890, era destino dos endinheirados que se hospedavam no luxuoso Hotel Atlântico. Hoje é
um destino democrático, acessível até para quem anda de Kombi home. Ainda bem!
Crisbel
ResponderExcluirA Praia do Cassino, sob sua pena, deixa de ser apenas o “maior litoral do mundo” e se torna um ambiente vivo, quase cinematográfico:
ResponderExcluira areia vasta,
a frieza do vento,
os carros que chegam até a beira do mar,
a presença discreta do Altair afundado, como memória histórica,
o farol alcançado sobre as pedras, símbolo de vitória.
Tudo isso cria um quadro visual poderoso, que prende o leitor.
Amei tudo , acreedite,,mais viva tah, tah
ResponderExcluirSUCESSO VIVA SEJA FELIZ, tú merece aproivete tudo tah
ResponderExcluir👍!
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