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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

PARQUE ALVORADA: A PRAÇA

         


    

Quantas praças públicas com alguma infraestrutura de lazer tem em Dourados eu não sei, mas tem uma bela praça no Parque Alvorada, ao lado da Escola Municipal Aurora Pedroso de Carmargo que, além de proporcionar espaço de lazer para a comunidade, com pista de caminhada, campo de areia, quadra de esportes, pista de Skate e parque infantil tem um belo gramado para a comunidade se divertir e até fazer piquenique com a família e amigos, tem, ainda uma boa quantidade de árvores que proporcionam boa sombra para os visitantes. Tererê, chimarrão, refrigerante e até alguns atrevidos tomando o que não deve e fumando o que não pode, se pode, eventualmente, encontrar no local onde entrar com bicicleta e proibido assim como animais, tanto uns como outros circulam livremente pelo local e não tem causado problemas, nem mesmo os racionais.

 


Esse belíssimo espaço, quase um cartão postal da cidade, desde há muito reservado para a praça quase se transformou em um conjunto habitacional pelas ideias de um prefeito fazedor de obras de construção civil mas que se atrapalhou no projeto quando a comunidade dos moradores do Bairro reivindicou a construção da praça. Era década de 1.990, já no segundo mandato do Ex-Prefeito Braz Melo, quando foi criada a Associação dos Moradores do Parque Alvorada - AMPA que substituiria o condomínio até então instituído que limitava as construções a um determinado conjunto de regras e excluía da organização pelo menos metade do Bairro que não tinha asfalto e quase nada de atenção do poder público.

A AMPA, que eu tenho o orgulho de ter participado da fundação e também da primeira diretoria, tinha como presidente à época o Engenheiro Agrônomo Mario Urchei e um grupo de moradores que se associaram para reivindicar melhorias para o Bairro, dentre elas o asfaltamento das ruas, a urbanização das passarelas e claro a Praça, para isso, foi apresentado pela Associação, ao então alcaide Braz Melo vários projetos realizados pelos alunos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tanto para a praça como para as passarelas, sendo posteriormente feita a praça enquanto as passarelas continuam sendo apenas um lugar de passagem, para pedestres, sem investimento público. Os moradores têm se esforçado por manter limpas, a maioria delas, com gramados e árvores frutíferas.



A praça é um dos poucos espaços públicos realmente democráticos. Em meio a espaços privados, cercados por muros, portões eletrônicos, cercas elétricas, câmaras de segurança e chaves, muitas chaves e dispositivos eletrônicos de todo tipo onde moradores se escondem com medo do povo, é nos espaços públicos que todas as classes se encontram e usufruem, especialmente nas praças onde se joga futebol de salão, areia, se anda de skate, faz-se piquenique, se leva as crianças para brincar e fazemos exercícios físicos e caminhadas e até piquenique, tudo democraticamente.



Um comentário:

CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO. EXISTE? EXISTE!

  Já botei no título o que poderia ser uma mentira, a ciência diz que cavalos não tem chifre, nem as éguas, mas na fazenda do Romero, que ...