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terça-feira, 14 de novembro de 2023

UFA! NOVEMBRO. (O TEMPO)

 



 

“Cada dia é um dia

                 Para o tempo, mas

                                 Um tempo quase infinito

                                                      Para o sentimento! ”

 

Não sei se vale a pena continuar contando os dias, eles passam tão de pressa que os sentimentos não conseguem acompanhar. Ainda estou sentindo as emoções de janeiro e mal me dou conta que estamos em novembro. O que dizer dos dias da Páscoa? Parece que foram ontem! E o mês de julho, tão presente que nem dá para acreditar que foi há quatro meses.

Quatro meses! Exatamente o tempo que parece ter durado uma infinidade! Se julho tivesse emendado com novembro sem a necessidade dos meses de agosto, setembro e outubro tudo seria mais fácil. Mas, não! O calendário insiste em manter os meses rigorosamente em sequência e os dias um atrás do outro. Cada dia feito para o tempo, sem nenhuma combinação com os sentimentos.

Justo o tempo. Este que sequer existe! Ou está no passado, ou ainda será, no futuro. No presente, é uma fração que tende a zero! Ou seja, não existe. Sentimentos existem e estão sempre no presente. O dilema é conciliar o que existe com o que não existe, o futuro que vira passado em frações infinitesimais com as emoções que não são passado e nem futuro.

Às vezes fico horas a fio pensando em quanto tempo desperdicei com sentimentos que não valeram à pena. Daí volto meus olhos para a estante e vejo um livro que me diz que a esperança é vida. Me pergunto: Quanto tempo ainda tenho de esperança? Tenho muitos livros na estante. Por que guardo livros na estante por tanto tempo?

Um comentário:

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