Eu tenho um blog, este mesmo, é meu
domínio, e nele eu publico o que eu quiser, sem censura e sem restrições, por
isso que o blog se chama: Literatura Para
a Liberdade. A única restrição para minha liberdade é a legal, se bem que
às vezes o que é legítimo tem mais valor.
Em geral a lei diz, e depois desdiz,
que todos somos livres e iguais. Livres para obedecer e iguais para participar
dos processos legais. É tudo muito bonito! E é bom que tenhamos uma referência
de direitos e obrigações. Pelo menos teoricamente isso nos faz iguais na
sociedade, mas...
Mas, tem um treco na constituição que
nos faz diferentes perante a lei. É um direito fundamental, artigo 5º: o
direito à vida à liberdade, igualdade e à segurança. Todos devemos respeitar
esses direitos.
A constituição também tem outros
direitos, chamados sociais, artigo 6º: todos os cidadãos têm direito à
educação, saúde, alimentação e moradia. E, sendo direitos constitucionais, é
dever do estado garantir esses direitos ao cidadão.
Eu acho que eu consigo preservar
esses direitos. Sou um cidadão brasileiro, tenho casa própria, um carro e um
salário que supre essas necessidades. Com minha renda eu consigo comprar aquilo
que se chama constitucionalmente ‘direitos sociais’. Todavia, se eu tenho que
‘comprar’, já não me é um direito!
Já houve um tempo em que eu não tinha
nem se quer o direito de comprar porque simplesmente eu não tinha dinheiro
suficiente para isso. Estima-se que no Brasil mais de 50 milhões de pessoas
vivem abaixo da linha da miséria. Isso quer dizer que eles não têm o direito de
sequer se alimentar; essa situação elimina não só o artigo 6° como também o 5°.
Para que serve mesmo a constituição?
Por outro lado, dez por cento da
população detêm mais de quarenta por cento da riqueza enquanto que outros 40
por cento ficam com renda em torno de 14 vezes menos que o primeiro grupo. O
sistema que proporciona tamanha injustiça social se chama capitalismo.
Entre os mais ricos e os mais pobres
tem uma tal de classe média, cuja única função é doutrinas os de baixo com a ideologia
dos de cima.
Ah, eu sou revoltado? Sim, eu sou.
Cada linha é um ato de resistência, cada ideia, uma defesa da dignidade humana. é o grito que encerra o manifesto com autenticidade. Não é lamento, é afirmação: a revolta aqui é virtude, não defeito. você é livre escrevendo neste blog. sucesso. escreva+
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